sábado, 7 de julho de 2012

Exclusividade

Deve ser realmente interessante e desafiador voltar toda a atenção para um assunto específico da vida, seja ele trabalho, vida social, conhecimento, relacionamento.

Desafiador e tedioso, atrelar a sua felicidade a um único fator implica um estado de humor binário. O projeto pode dar certo e seu espírito ficar nas alturas, mas também pode dar errado e sua auto-estima despencar até o núcleo da terra.

Talvez os compromisso sejam difíceis de conciliar, mas o ócio é insuportável. 
falta de perspectiva se coloca como uma zona de conforto, afinal você está sobrevivendo apesar de.

Apesar dos dias, dos problemas do mundo, das falhas, do medo, você se vê preso à sua realidade de uma forma assustadora, você se mantém sem enfrentar seus pesadelos, mas enquanto se esconde, eles crescem, se agigantam e a cada dia se torna mais difícil enfrentá-los.

Pior que ter pesadelos é não ter sonhos, e pior ainda não conseguir dormir.

Ouço críticas diárias ao multitasking, mas o que seria de nós sem ele. E se tudo a que você se dedicar falhar?
E quando você se sai mal em algo em que julgava capaz?
Se isso for seu único projeto em andamento, será que se é confiante o bastante para aceitar a derrota total e continuar?

Fazer várias atividades envolve conhecer mais pessoas, participar de conversas com os mais diferentes assuntos, ser multitasking é não bitolar, é saber que existe vida fora de.

Existe vida fora da vida acadêmica, profissional, artística, esportiva, social, sentimental.

Aliás estar vivo e ser, estar e fazer algo que se imaginou.

Imagine uma cena perfeita, de preferência solitária, realize-a, seja pleno, ssentir-se dona do seu momento é um prazer indescritível.

Ser exclusivo é dedicar ao outro pensamentos que deveriam ser seus.
Os únicos planos que se pode realizar são aqueles que não dependem da oscilação de vontade de mais ninguém.

Ser feliz com os outros é ser feliz sozinho.