terça-feira, 12 de julho de 2016

Atenção: Feijão à Vista!

Não gosto de feijão.
Não, nenhum tipo, nem branco, preto, carioca, fradinho, rajadinho.
Nenhum.
Não como.
Não suporto.
Mal consigo comer se senta na minha frente alguém comendo feijão.

O que leva a alguns problemas.
Primeiro que meus ex namorados são apaixonados por feijão (bom, pelo menos eram) então basicamente a gente não podia sair pra comer.

A questão é que não gosto da aparência, do cheiro, do sabor, do barulho daquilo sendo comido.
E obviamente quando tem feijão no ambiente meu sensor aranha dispara e não consigo prestar atenção em mais nada.

Daí vem o drama diário, ou Lei de Murphy se preferir, sempre que abro a geladeira pra pegar comida sempre abro a panela de feijão.
S E M P R E

Bom, e o que fazer?
Nunca mais ter uma refeição decente porque o planeta inteiro ama feijão?
Nunca mais comer com outras pessoas?

Não.
Desenvolvi duas táticas.
A primeira é respirar fundo antes de abrir uma panela pra não sentir o cheiro do dito cujo.
A segunda é sentar ao lado de quem está comendo feijão em vez de em frente.

E o que essa ladainha toda quer dizer?
Que sempre que a gente não gosta de uma coisa, essa coisa chama toda a nossa atenção e muitas vezes deixamos de desfrutar bons momentos porque estamos incomodados com coisas sem importância.

Então fica a dica:
Elaborem táticas pra desviar a atenção do que vcs não gostam.

E PELO AMOR DE DEUS NÃO ME CHAMEM PRA COMER FEIJOADA.

Obrigada.
De nada.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Na Ilha do Sol!

Engraçado como as situações mudam!

Me vesti de azul, troquei de nome e círculo de amigos. Decidi ir lá fora ver como a vida acontece do que ficar aqui bancando a especialista. Sendo o poeta que não aprendeu a amar.

Desci do pedestal de falar de que rumo o mundo devia tomar pra ficar na esquina dando informação a quem pedisse, e descobrindo na verdade que tô tão perdida quanto todo mundo. Talvez até mais, por nem saber onde chegar.

Fiz a amizade mais inusitada que achei que faria, não somos rivais, somos a revolução!
E no final é a gente pela gente mesmo.
Chega de ficar na torre do castelo sendo só um pedaço da vida de alguém.

Descobri que pra rir não precisa ter motivos, nem pudores. E daí que não pareço uma lady de luvinhas brancas e chapéu de campo deixando um cachinho mimoso escapar do coque?
Nunca fui isso mesmo.
Então me deixa rolar de rir, pular na piscina e abraçar quem tiver vontade.
Deixo as evidências de lado e me lambuzo como quem nunca tinha comido melado.

E nessa brincadeira de ser outro alguém, acabei lembrando quem era.